Eis-me aqui doce fronteira
Mergulhada nas estrelas
Do teu céu diamantino
A lua em forma de taça
Magestosa, argêntea passa
Sobre o rio cristalino
Cujas águas caudulosas
Se enroscam silenciosas
Debaixo da ponte pequena
É paraguaia a madrugada
Prenunciando a chegada
De mais uma cantilena
A harpa do seresteiro
Denota versos ligeiros
Na língua tupi-guarani
Terra do meu amor
Onde repousa o condor
Po que pastiste de mim?
Nessa furtiva viagem
Minha alma pede passagem
Em meio a tantas lembranças
Como foi bom teu asilo
No teu seio quanto abrigo
Oh terra cor de esperança!
Hoje canto a tua glória
Rememorando a história
Do teu povo varonil
Da pátria és a mais bonita
Terra matogrossense bendita
Filha do meu Brasil!
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